terça-feira, 25 de agosto de 2009


Estou agora sentada a ouvir uma música dos kiss, no portátil. Chama-se Mr. Speed, é fantástica. Tem muita musicalidade, é alegre e descontraída. Ia escrever sobre saudades, perda e sobre novos começos mas terá de ficar para uma próxima, esta música mudou completamente o meu estado de espírito tal como o tema daquilo que vos escrevo agora.
Uma coisa que não costumo ter paciência para descrever, é a minha personalidade mas hoje, estou especialmente bem disposta por isso aqui vai...
1ª tentativa de me descrever:

- Sou tímida mas não muito, a partir do momento em que ganho mínima afinidade com a pessoa. Considero-me uma pessoa zen, que acredita em ideais hippies à sua própria maneira, que é incondicionalmente apaixonada por viver e também por música, principalmente punk rock, pop rock, rock, reggae, blues, R&B e música dos anos 80. A originalidade cativa-me de forma muito intensa e acredito que sou criativa de alguma forma. O lema peace and love, original dos hippies, adequa-se muito à minha personalidade porque gosto de me dar e bem com as pessoas, sou descontraída, anseio viajar por todo o mundo, desejo ouvir a música que gosto, quero presençear bons concertos e guardar boas memórias comigo...
Adoro os meus amigos e a minha família e rir é para mim o que um doce é para uma criança de cinco aninhos. Gosto muito de água, da praia, da piscina e gosto muito de ter o meu espaço com as minhas coisas e de ter momentos de paz, só meus, para pensar, pensar e pensar ainda mais...
A descrição esta incompleta porque tal como já disse antes, não é possível definir tudo, ainda para mais a personalidade de uma pessoa...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009


Parti em viagem, em busca de felicidade, aventura e paz, deixando saudades aos que me viram seguir caminho e me educaram com amor e carinho.
Encontrei o que procurei e tive vontade de procurar mais, mais e mais...
Em breve a minha viagem tinha terminado, pensei e reavivei as memórias e recordações daquele sítio tão pacato e naturalmente bonito.
Compreendo agora que viajar é um vício, é uma doença crónica, é uma necessidade e eu sofro desse mal, mal esse que me faz um bem, faz milagres, faz-me ainda mais alegre...
Desta vez procuro um destino menos sereno, mais agitado e mais cheio de vida, de pegadas humanas...mas que me transmita igualmente uma paz interior como todas as viagens anteriores.
A minha viagem pelo mundo estará incompleta como eu mesma e todos os outros por enquanto... Até que este meu vício, esta minha fome de novas experiências seja saciada.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009


Num dia enublado, segui caminho para a escola como fazia todos os dias...Quando cheguei ao grande portão que se erguia à minha frente reparei nas horas, 8:20 ... estava atrasada por cinco minutos. Corri para a sala onde a professora ditava o sumário e quando dei por mim já estava sentada a olhar para a janela, a ver a chuva cair no chão, criando uma pequena poça de água que reflectia tudo ao seu alcance.
Ansiava que acabá-se até que ouvi "oficina de escrita". Tão poucas e insignificantes palavras fizeram-me delirar e ligar pouco às que vieram a seguir "o tema é livre". Que diferença fazia? Afinal livre também era um tema, só que algo diferente dos outros temas. Peguei numa folha de linhas que estivesse bem limpa e na minha caneta de cor azul preferida, este era o momento perfeito para escrever...Comecei a pensar...já era habitual levar algum tempo mas desta vez estava a demorar um pouco mais. Havia tantas coisas que me vinham à cabeça, tantos pensamentos, tantas frases, tantas ideias que não conseguia interligar que decidi criar um novo conceito que me ajudasse a escrever algo interessante. Afinal, só tinha cerca de vinte minutos, o que no ver de um desconhecedor é tempo suficiente para escrever um livro... tema vasto era a chave para a minha composição. Um tema vasto, o amor. Que sentimento mais vasto e mais complexo, chega a ser realmente difícil de perceber quando o sentimos.
Utilizei o dicionário e procurei outra palavra... tantas apareceram quantas eu procurei definir. Esse era o verdadeiro problema, como ser humano tentei procurar definições para perceber e saber aquilo que sentia em vez de escrever aquilo que sentia por palavras minhas que no meu entender seriam as mais adequadas para aquilo que me ia na cabeça naquele indeterminado momento.